Não seja um profissional medíocre. A grande maioria das pessoas não sabem o significado da palavra “medíocre”. Então antes que alguém pense que esta palavra é pejorativa e fique nervoso com a mesma, vamos entendê-la.
Medíocre vêm do latim “mediocris” ou “medium” e significa médio. Ou seja, de qualidade média, comum, mediano. Logo, se um profissional é medíocre, ele é um profissional que trabalha com qualidade média, comum, ou seja, não é uma palavra pejorativa, pois a maioria dos profissionais trabalham assim. E tem profissionais que trabalham abaixo da mediocridade, ou seja, trabalham abaixo da média, portanto, esses sim, são profissionais ruins ou péssimos.
Todos nós somos medíocres ou até mesmo abaixo disso em centenas de coisas. Eu por exemplo sou um jogador medíocre no futebol, ou seja, nem bom, nem ruim, e sim, na média. E tem diversas coisas que eu estou abaixo da mediocridade, como por exemplo engenharia. Não sei quase nada disso.
Se você é um profissional medíocre, com certeza você não ama o que faz. Neste caso você deve escolher uma profissão que realmente ame, pois somente assim poderás ser um profissional de excelência estando bem acima da mediocridade e se destacando em meio a tantos outros.
Profissional de excelência é aquele que dá o melhor de si no trabalho. É aquele que faz mais do que sua obrigação. É aquele que trabalha por amor à profissão e não apenas por dinheiro, pois o mesmo é consequência. Vou pegar como exemplo um garçom de excelência, pois ele não apenas entrega o cardápio para a pessoa e volta com o pedido, ele faz muito mais do que isso. Ele lhe recebe com muita alegria, simpatia, gentileza, educação e atenciosidade. Ele lhe pergunta se tens algum lugar de preferência para se sentar, lhe pergunta se a temperatura do ar condicionado em frente está boa, lhe sugestiona alguns dos melhores pratos da casa e explica sobre a composição dos mesmos. Pergunta-lhe se você deseja que um sommelier lhe ajude a escolher o vinho de sua preferência, ele sempre está atento a você levantar a mão para fazer mais algum pedido, lhe pergunta se você gostou do prato que ele indicou, etc, etc.
Trabalhar com amor não é “trabalhoso”, e sim, é um prazer. É um prazer tão grande que de certo modo dá até uma tristeza quando se encerra o expediente.
Vamos entender o famoso “Happy Hour” que ocorre geralmente as Sextas ou até mesmo em alguns dias da semana após o expediente. Se Happy Hour significa “hora feliz”, logo as horas no trabalho não são felizes. Pois se fossem felizes não existiria o “Happy Hour” para celebrar o término do dia/semana de trabalho, e sim, uma comemoração pelo dia incrível de boa produtividade, sucesso e conquistas no trabalho. Então se você sempre comemora o Happy Hour devido ao término do expediente, possivelmente você não gosta do seu trabalho, pois fica rezando para que a semana de trabalho passe o mais rápido possível para chegar a tão e desejada “Hora Feliz”.
Para quem ama o que faz, Happy Hour na verdade é “8 Happy Hours”, ou seja, na média de 8 horas “felizes” por dia. Quem não gosta do que faz, espera ansiosamente pelo 5º dia útil do mês, acreditando ser a “única” recompensa pelo seu “quase” esforço no trabalho, sendo que na verdade a recompensa pelo nosso trabalho deve ser, ser aceito, reconhecido, valorizado, importante, útil, acolhido e protegido, ou seja, ser amado, e em último lugar, o salário, pois na verdade o salário é apenas uma consequência de tudo isto.
Tudo que escrevi acima são as necessidades que todo ser humano têm em todos os âmbitos da vida, e não apenas no profissional, e que se resume em uma só, que é ser amado.
Você está descontente com a atividade profissional que executa e ou salário?
Primeiramente, você ama o que faz?
Caso contrário, sempre estará insatisfeito com algo no seu trabalho, se não for o salário, será qualquer outra coisa. Caso você ame o seu trabalho e mesmo assim ganha pouco, qual o diferencial que está fazendo em frente a todos os demais funcionários? Quais estratégias estás utilizando para progredir no seu cargo e ou salário? Caso as esteja fazendo, porque então continua na mesma empresa já que não és valorizado e reconhecido? O que você fez para mudar esta situação? Estás buscando empregadores que lhe valorizem? Está dando o melhor de si ou apenas executando um trabalho medíocre?
Lembre-se, a sua qualidade e sucesso profissional está em você e não na crença que o empregador tem de você. Ele apenas irá pagar-lhe o salário de acordo com o seu mérito, sua excelência.
Se és um profissional que ama o que faz e és de excelência, procure então empregadores que consigam ver isto em você. A sua renda mensal depende unicamente e exclusivamente de você, de suas crenças e atitudes. Você é o único responsável por isto. Você é soberano, gestor de sua própria trajetória. Você ganha o que “realmente” quer ganhar. Se você ganha pouco e acredita que gostaria de ganhar mais, saiba que isto não será suficiente, pois o seu subconsciente está dizendo o contrário. Devido a acontecimentos, experiências anteriores e crenças limitantes o seu subconsciente pode estar lhe dizendo que não és merecedor de ser bem sucedido profissionalmente/financeiramente. O nosso subconsciente é poderosíssimo, pois ele é responsável por 95% de nossa mente, ou seja, onde se encontram as nossas emoções. Devemos conhecer e explorar mais as nossas emoções em todos os âmbitos da vida, incluindo a questão profissional.
E quando alguém lhe disser que algo é impossível, responda para a mesma que impossível não é um fato, é apenas uma opinião.
Dê o melhor de si no trabalho.
Este é um dos artigos de um total de seis da série: “Seja o melhor de si”.
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Por: Dan Torres